Participo de 14 a 24 de abril do “Topografias Aéreas: uma fábula sobre poleiros e artistas” projeto c ontemplado no Rede Nacional Funarte...
Participo de 14 a 24 de abril do “Topografias Aéreas: uma fábula sobre poleiros e artistas” projeto contemplado no Rede Nacional Funarte Artes Visuais – 9ª edição, projeto inclui atelier-residência e palestra-exposição.
Este primeiro bloco de ações será realizado na fazenda Fortaleza (GO). O período previsto para o atelier x residência é de 7 dias de caráter imersivo, seguido subseqüentemente da residência artística realizada em 12 dias. A residência artística intitula-se empoleirados e prevê a participação de 8 criadores de 4 estados diferentes: Bahia, Minas Gerais, Goiás e Sergipe. A composição deste coletivo provisório abarca diferentes linguagens e os processos de criação da residência se dão de forma simultânea à oficina, configurando um conjunto de ações articuladas e imbricadas. Denomina-se de coletivo provisório a reunião de artistas cujo foco de investigação é explorar as múltiplas dimensões estéticas, por exemplo, as dimensões sonora, plástica, corporal, visual, arquitetônica e geográfica, derivadas pontualmente do artifício poleiro.
O atelier envolve, portanto, todos os criadores e será orientada pelos artistas Cristiano Piton e Tiago Ribeiro, pelo arquiteto Pedro Britto e pela designer Cacá Fonseca. A residência empoleirados é um desdobramento o atelier, e será norteada pelos processos construtivos e reflexivos decorrentes da concepção do poleiro e por algumas leituras sugeridas como referências conceituais, tais como: Geometria do mato, tramas do caboclo e espaço imantado, de Lygia Pape; Design do impasse de Lina Bo Bardi e Geografia portátil de Renata Marquez. Tais leituras e conversas serão realizadas ao longo da residência em diferentes espaços da fazenda: mata, pomar, pastagem, serraria, casa, veios d´água. A partir destas provocações e simultaneamente ao período de realização da oficina, os artistas Ana Reis, Thiago Costa, Maicyra Leão e Glayson Arcanjo irão agir como interceptores, interagindo com a própria construção e finalização do poleiro, tendo como lente de envolvimento as diferentes dimensões estéticas exploradas por eles. Os interceptores irão desenvolver peças/ processos para a próxima etapa do projeto, que consiste no transporte da experiência imersiva para uma experiência pública e coletiva.
Visite o blog do projeto:
http://topografiaaerea.wordpress.com/