Para ver o video clique > https://vimeo.com/104977391 “Lembrar para esquecer” foi realizada no dia 01 de julho 2012 na...
“Lembrar para esquecer” foi realizada no dia 01 de julho 2012 na avenida Tocantins, região central de Goiânia. A ação se consistiu na produção de uma frase escrita com a ajuda de moldes de papelão vazados no tamanho 120x100cm e usando gesso como matéria para preenchimento destes moldes, de forma que o pó do gesso fosse depositado diretamente na superfície do chão da avenida Tocantins.
A frase escolhida para conduzir a proposta é composta por três palavras, a saber: Lembrar; Para; Esquecer. A disposição das palavras se deu de modo linear e sua leitura inicialmente é feita conforme sua construção, da esquerda para a direita e horizontalmente.
Os registros foram feitos do 12º andar do edifício São Francisco, pela janela do apartamento de Dona edilamar, moradora do edifício. Por se tratar de uma ação que necessitava do auxílio de outras pessoas foi fundamental a ajuda e participação de Kárita Gonzaga e Odinaldo Costa que fizeram a captação das imagens fotográficas e em vídeo; Wolney Fernandes e Pedro Paulo Rodrigues que auxiliaram na construção das letras e de Dona Geralda que se prontificou a encontrar um apartamento para realizar a captação de toda ação.
Ao observar a imagem gerada pela câmera de vídeo reconhecemos os elementos presentes na rua por um ponto de vista impossível se estivéssemos no mesmo plano espacial da ação, ou seja, no nível da avenida. a paisagem vista de cima se torna outra, passando a reforçar visualmente os fluxos rotineiros de uma vida cotidiana, as alternâncias entre diferentes modelos e cores de carros e a velocidade do trânsito, bem como os desenhos das linhas das faixas de sinalização e as divisões oferecidas pelas interrupções de cada marcação linear pintada no asfalto. Por fim, é possível, no vídeo, acompanharmos os processos de apagamento das palavras iniciais.
Com “Lembrar para esquecer” são criadas paisagens topográficas vistas pela janela do apartamento, paisagens estas que agora estão capturadas e achatadas pelo visor e memória da câmera filmadora. Ao assistirmos o vídeo podemos reconfigurá-lo toda vez que percebemos um carro, uma moto ou um ônibus coletivo que se sobrepõe às matérias das letras, se misturando ou mesmo se desmanchando nos limites do plano de enquadramento da câmera.
A frase escolhida para conduzir a proposta é composta por três palavras, a saber: Lembrar; Para; Esquecer. A disposição das palavras se deu de modo linear e sua leitura inicialmente é feita conforme sua construção, da esquerda para a direita e horizontalmente.
Os registros foram feitos do 12º andar do edifício São Francisco, pela janela do apartamento de Dona edilamar, moradora do edifício. Por se tratar de uma ação que necessitava do auxílio de outras pessoas foi fundamental a ajuda e participação de Kárita Gonzaga e Odinaldo Costa que fizeram a captação das imagens fotográficas e em vídeo; Wolney Fernandes e Pedro Paulo Rodrigues que auxiliaram na construção das letras e de Dona Geralda que se prontificou a encontrar um apartamento para realizar a captação de toda ação.
Ao observar a imagem gerada pela câmera de vídeo reconhecemos os elementos presentes na rua por um ponto de vista impossível se estivéssemos no mesmo plano espacial da ação, ou seja, no nível da avenida. a paisagem vista de cima se torna outra, passando a reforçar visualmente os fluxos rotineiros de uma vida cotidiana, as alternâncias entre diferentes modelos e cores de carros e a velocidade do trânsito, bem como os desenhos das linhas das faixas de sinalização e as divisões oferecidas pelas interrupções de cada marcação linear pintada no asfalto. Por fim, é possível, no vídeo, acompanharmos os processos de apagamento das palavras iniciais.
Com “Lembrar para esquecer” são criadas paisagens topográficas vistas pela janela do apartamento, paisagens estas que agora estão capturadas e achatadas pelo visor e memória da câmera filmadora. Ao assistirmos o vídeo podemos reconfigurá-lo toda vez que percebemos um carro, uma moto ou um ônibus coletivo que se sobrepõe às matérias das letras, se misturando ou mesmo se desmanchando nos limites do plano de enquadramento da câmera.